O Estado Positivo de Comte
O positivismo de Augusto Comte é uma doutrina filosófica, sociológica e política em que
consiste na observação dos fenômenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo.
Comte definiu em sua obra “Apelo aos conservadores” a
palavra “positivo” como sendo o real frente ao quimérico, o útil frente ao
inútil, o certo frente ao incerto.
Para Comte existem dois estágios anteriores
ao Estado Positivo (Lei dos Três Estados) para a construção do conhecimento,
são eles: o Teológico e o Metafísico que são necessários ao amadurecimento das
formas de entendimento e explicação do mundo. Porém é relevante que, para o
autor, Deus e a Natureza são as explicações últimas das coisas e que a etapa
Positiva não busca mais as causas, mas sim a descoberta e o estudo das leis
naturais(que regem os fenômenos).
O pensamento Comtiano surgiu no século XIX,
juntamente com o avanço industrial e social. O autor acredita na marcha efetiva
do conhecimento humano através do progresso científico e moral em que se há
desordem no sistema social não é possível ter progresso e crescimento.
Comte
diz também que aqueles que detêm conhecimento devem dirigir a sociedade,
podendo assim ser comparado com Bacon que diz em sua frase “Saber é poder”. Bacon
e Descartes são considerados precursores da filosofia positiva.
As propriedades fundamentais da filosofia
positivista afirmam que todo ser vivo pode ser estudado na sua forma estática,
estudo das condições orgânicas, e na sua forma dinâmica, estudo do espírito
humano. Essas propriedades pregam também a reforma da educação, o conhecimento
uno e a filosofia positiva como base para a reorganização social.
Para Comte o indivíduo não existe, mas sim a
sociedade. O indivíduo nega a si em favor do coletivo, para cumprir seu papel
social não ocorrendo rupturas e desequilíbrios e com isso conseguir o então
progresso esperado pelo pensamento positivista.
Emmanuelle Nasser Dias e Silva- 1º ano Direito Noturno
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