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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Chegamos a um ponto em que a liberdade como um direito natural é a base da sociedade e do direito, ao menos de forma ideológica, pois nem sempre isso ocorre na prática, mas não é esse o centro da discussão. O foco deste texto é mostrar que a revolução que está ocorrendo dentro das próprias pessoas também é consequência da grande liberdade, entendida sob várias formas que temos hoje.

A possibilidade de nos depararmos com pessoas se drogando, com drogas, com pessoas de diferentes ideologias, das mais extremas até as mais calmas, com pessoas de orientações sexuais diferentes nos incita ao menos a pensar se o que nós somos hoje é de fato a melhor síntese de tudo que já vimos e vivenciamos. Acredito que as pessoas que realmente tem interesse em se conhecer conseguem hoje chegar a um ponto do autoconhecimento que em outros momentos jamais foi possível. Além da vida “física” a vida virtual, a internet, ajuda a se chegar nesse autoconhecimento ao proporcionar de forma muito mais fácil o contato com outras culturas, algumas vezes culturas com bases totalmente diferentes das nossas, e nem por isso seriam “erradas”.

Com isso tento mostrar que a revolução está acontecendo dentro de nós num primeiro momento, ou ao menos deveria acontecer em nós primeiro porque a partir de um costume, de uma rotina em pensar e analisar nossas atitudes podemos então ter maior segurança em alterar nossa forma de agir e pensar, seriam verdadeiras revoluções dentro de nós mesmos, e que de preferência, e provavelmente na sua maioria, são revoluções em que o indivíduo melhore como pessoa em si e na sua relação com o mundo e a sociedade. É possível que essas alterações sejam tão bruscas que por isso digo que seriam grandes revoluções, pois a forma como se entendia o mundo passa a ser totalmente diferente, e isso vai se manifestar nas percepções e nas novas ações.

Acredito que a primeira revolução deve ser feita dentro de nós mesmos, ou mesmo que não ocorra, ao menos devemos pensar então e reafirmar a forma como nos percebemos e o resto do mundo para que sejamos pessoas melhores e mais felizes, sem a necessidade de nos agarrarmos ao consumismo, e se formos nos prender a algo que seja então apenas à pessoas que realmente valem a pena.

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