Total de visualizações de página (desde out/2009)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

We all want to change the world

Revolution
(The Beatles)

You say you want a revolution
Well, you know
We all want to change the world
You tell me that it's evolution
Well, you know
We all want to change the world
But when you talk about destruction
Don't you know you can count me out
Don't you know it's gonna be
All right
You say you got a real solution
Well, you know
We'd all love to see the plan
You ask me for a contribution
Well you know
We're all doing what we can
But if you want money for people with minds that hate
All I can tell you is brother you have to wait
Don't you know it's gonna be
All right
You say you'll change the constitution
Well, you know
We'd all love to change your head
You tell me it's the institution
Well, you know
You'd better free your mind instead
But if you go carrying pictures of Chairman Mao
You ain't going to make it with anyone anyhow
Don't you know it's gonna be
All right
All right

A história da humanidade é feita de ideais e das transformações que destes decorrem. À efetivação desse processo se atribui o nome “revolução”. Sua significação é incerta, subjetiva, mas é basicamente entendida como, no que consta no dicionário Houaiss, “grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza, seja de modo progressivo, contínuo, seja de maneira repentina"; "movimento de revolta contra um poder estabelecido, e que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais".
A medida revolucionária de uma luta está na ruptura por ela buscada. Revolucionar é transformar, mas não pura e simplesmente. Revolucionar é descaracterizar o antigo, buscar, propor e trazer uma realidade totalmente nova, e não mínimas modificações. Não é brigar por brigar, contestar por contestar.
Muitas das ditas revoluções atuais buscam apenas pintar a cara do mundo e não conferir-lhe uma nova feição. A tinta não apaga os traços básicos, segue seus contornos. O que está se chamando de revolucionário hoje, é inverter a defesa de interesses privados.
O Direito Natural alimenta essa perspectiva de transformação, concretizada na passagem deste para o Direito formal, ou seja, pela materialização dos direitos naturais, que é incorporada aos diversos discursos revolucionários. A vida, a liberdade, a igualdade...
“You say you want a revolution. Well, you know, we all want to change the world”. Mas que mundo é esse que cada um quer mudar? Particular ou efetivamente coletivo? Um mundo que contempla seus próprios interesses ou que se volta para o progresso social? Mudar apenas a bolha em que vive não é revolucionar. Well, you know.

Nenhum comentário:

Postar um comentário