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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sem educação, sem revolução...

O Direito Natural é aquele que, embora não positivado (escrito) está na consciência das pessoas como os direitos básicos, adquiridos desde a existência da pessoa e conferidos por um poder superior. Para Weber, as revoluções existem no sentido de pragmatizar este Direito.

Podemos ver na história, que as grandes revoluções não alteram apenas o paradigma do Direito, mas de diversas instituições sociais como a econômica e a política. No entanto, podemos observar que as Revoluções também funcionam como instrumento para a conquista de novos direitos, e a alteração de paradigmas para o acompanhamento da dinâmica social.

De algumas décadas para cá, as revoluções perderam consideravelmente sua força e respeito, e por assim dizer, sua finalidade. Fala-se com desprezo sobre revolução, caracterizando-a como movimento utópico-esquerdista, no sentido pejorativo. Uma das grandes causas dessa omissão é a falta de investimentos na educação. Grande parte da população não é instruída a contestar as decisões que recebemos, e muito menos capaz de organizar uma mobilização contra algo que está errado.

Pode-se dizer que não é de interesse político aumentar os investimentos na educação e criar uma população que se revolte contra a corrupção que aqui ocorre, transformando-se em grupos de pressão. Ao contrário, é muito mais lucrativo criar uma massa de manobra facilmente controlada pela mídia e que acaba se tornando passiva e que aceita muita pancada na cabeça.

Para mudar o Direito, é preciso mobilizar o legislativo, não apenas votando nos candidatos. Isso é uma parcela ínfima no exercício da cidadania. Deve-se cobrar constantemente dos políticos eleitos a efetiva elaboração de leis as quais são de interesse para população. Isso não ocorre atualmente, e acaba sobrando para o Poder Judiciário resolver as questões mais urgentes, o que acaba em uma invasão de um Poder em outro, e esse chamado ativismo judicial pode ter conseqüências muito perigosas...

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