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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

DIREITO REVOLUCIONÁRIO

Por mais simpatizantes as causas de minorias que podemos ser, temos que concordar que algo está errado. É triste perceber que grande parte das pessoas que fazem parte desses movimentos têm interesses ocultos, esses de uma forma ou de outra descaracterizam o movimento. Não é preciso ir muito longe para ver isso, na própria UNESP Franca temos um exemplo claríssimo, quando certo grupo de esquerda se intrometeu na questão da moradia. Segundo o nosso colega ,João Vítor Complicado mesmo. Quando essa minoria vem falar em nome da maioria, com um discurso exaltado , desrespeitoso muitas vezes, a imagem da nossa causa fica, extremamente, manchada. Enfim, eu não quero que noites discutidas, idéias bastante boas sejam desperdiçadas devido a um discurso que almeja demandas que não são nossas. ( Fora Rodas da USP , fora PM da USP e etc)

Sinto que parte desses revolucionários, ou que se julgam assim, não entendem ou fingem que não entendem coisas extremamente básicas. Não temos um salário mínimo de 2000 reais, pois acarretaria novamente no problema da super-inflação, já conhecida pelos brasileiros, fora os problemas secundários para a previdência. E, eles sabem disso, mas preferem lutar por algo utópico do que não faze luta alguma. Isso é uma completa idiotice, precisamos lutar por aquilo que realmente importa, precisamos no manifestar de forma correta, ou seja, sem usar palavras ofensivas ou destruir propriedade alheia, por uma causa que cósmica ou imaginária. É triste perceber a falta de ensinamento primário, sua liberdade acaba aonde a do outro começa. Usem exemplo de Gandhi um verdadeiro revolucionário.

O direito natural existe antes mesmo da própria sociedade, esse deve ser respeitado, pois está além de um único ser. Se percebermos que esse direito está sendo desrespeitado temos que agir de forma inteligente, pois não acredito que uma mera passeata ou um simples ato irá mudar algo. Porém, sei que o carisma e a racionalidade tem um peso importante nessas, são elas que irão pesar no quesito imagem pública.

Não podemos quer que revoluções são coisas simples, a mudança machuca, mas é necessária. Então, se falta um motivo revolucionário para uma pessoa ir para rua, é melhor ficar em casa do que se ridicularizar. Pois, ir contra a polícia em um lugar em que a criminalidade é alta, na minha concepção, é ridículo. Não devemos lutar por pseudo-liberdade, ela só irá lesar terceiros. AINDA PRECISAMOS PRIMEIRO ESTUDAR PARA DEPOIS LUTAR.

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