Boaventura de Souza Santos em sua obra "Para uma revolução democrática da Justiça" destaca o tema da grande importância das defensorias públicas brasileiras e por consequência, da importância de órgãos que realizam a mesma função em países diferentes no sentido de contribuírem imensamente em uma democratização da justiça. Estes órgãos possuem, portanto, a responsabilidade de argumentar em favor dos cidadãos injustiçados e vulneráveis a fim de aplicar a sociologia das ausências.
Dessa forma, a sociologia das ausências afirma e reconhece os direitos dos indivíduos que buscam uma legalização de seus dilemas diários, e com isso levando como instituição direitos jurídicos a pessoas necessitadas.
Portanto, cabe uma aproximação entre os mecanismo responsáveis pela democratização da justiça e as pessoas que precisam dela, de forma que haja maior reconhecimento desse papel e resulte em um maior poder e conhecimento jurídico por parte da população vulnerável.
Para evidenciar a ausência dos direitos de grupos menos favorecidos, pode-se observar o caso de apologia ao sexismo e estupro que ocorreu durante o trote feito com calouros da UNIFRAN onde a juíza Dra. Adriana Bonemer que estava responsável pelo caso, inocentou o ex-aluno Matheus Braia. Mediante ao exposto, fica claro a quase inexistência dos direitos conquistados pelas mulheres em anos de luta contra a cultura patriarcal e machista presente na sociedade.
LUCCA ROMANO BIGESCHI, TURMA XXXVIII, 1º ANO, DIREITO.
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