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domingo, 13 de março de 2016

Um motivo para duvidar

Qual a aparência de uma verdade? 
Ela não tem cor, cheiro ou forma que possa permitir sua identificação; Para que seja uma legítima verdade, é necessário que não restem dúvidas sobre tal afirmativa. 
O questionamento das coisas nos permite abrir os olhos para novos horizontes e opiniões das quais nunca suspeitamos. Foi assim que o pensador francês René Descartes iniciou sua obra "O Discurso do Método", através da inquietação e busca incansável pela verdade.
Se pararmos para pensar, é insano executar alguma ação sem antes questionar-se. Por que estou fazendo isso? Como farei? O que isso vai mudar na minha vida? A dúvida nos acompanha diariamente em qualquer escolha que encontremos pela frente. São nossas atitudes que traçam as rotas da nossa vida e dizem muito sobre quem somos, bem mais do que nossos pensamentos. As observações só são conhecido quando compartilhadas com o mundo, pois os seres humanos não têm a capacidade de saber o que se passa na cabeça do próximo sem que ele lhe diga o que está pensando, tampouco pode deduzir simploriamente a veracidade de algo desta natureza. 
Nossos sentidos auxiliam nas descobertas porque passam pelo filtro do juízo, o qual pondera as aparências das essências. Ademais, concluímos que há um ser superior diante de nós - um Deus dotado de toda a perfeição -, e que transmitiu toda a imperfeição aos homens, pois se perfeitos fossemos, não haveria motivo para duvidar de tudo e de todos. 


Obs.: Uma recomendação de filme para refletir sobre a veracidade dos pensamentos quando estamos acordados ou repousando é "Inception", do diretor Christopher Nolan. 



Letícia Felix Rafael, 1º ano - Direito (noturno)

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