Descartes dedicou-se à busca do
bom uso da razão e do bom senso, que assegurasse a veracidade e que tornasse
possível julgar corretamente entre o verdadeiro e o falso.
A filosofia é incerta e
duvidosa, o que a torna passível de diversos entendimentos de acordo com quem a
analisa. Essa divergência de ideias é o que move tal ciência, assim como todas
as demais em seu sentindo geral, a busca pelo saber e por chegar o mais próximo
de uma verdade por meio de pensamentos que fujam a ideias passionais e que o
façam por meio da racionalidade.
Como disse em certo ponto “A
diversidade de nossas opiniões não se origina do fato de serem alguns mais
racionais que outros, mas apenas de dirigirmos nossos pensamentos por caminhos
diferentes e não consideramos as mesmas coisas”, assim, discorre a ideia de que
a razão é igual em todos os indivíduos, mas estes diferem pela forma que a
empregam.
A produção do
conhecimento transforma e modifica, não apenas contemplando o ser em seu
deleite pela escrita, mas empregando uma forma de compreender o mundo. O pensar
surge da necessidade de inovações, do rompimento com o passado e do lucro, que vai
de encontro aos interesses burgueses, que ao longo da história patrocinou a ciência
como forma de modernizar, mantendo tais atitudes até os dias atuais ao incentivar
novas descobertas.
Camilla Bento Lopes
Primeiro Ano de Direito - Noturno
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