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segunda-feira, 18 de março de 2024

O positivismo e o fanatismo político no Brasil

    No contexto histórico em que origina-se o pensamento positivista observa-se uma atmosfera de agitação e fervilhamento revolucionário, na qual encontra-se a ascensão da classe burguesa que buscava por uma supremacia política e ideológica diante da sociedade, até então, absolutista. 

    Diante do exposto, é pertinente destacar o período político brasileiro de 2022, uma vez que vivia-se as eleições presidenciais onde houve um aumento substancial de um fanatismo pela direita - que, a princípio, representa interesses burgueses desde sua origem - , a qual se baseava no moralismo religioso e conservadorismo. Logo, pode-se relacionar ao positivismo de Comte, que possui predominância teológica e defende uma conciliação entre “conservação” e “melhoramento”.

    

    Sob esse viés, cabe analisar como esse fanatismo, popularmente conhecido como “bolsonarismo”, utiliza da moral religiosa - particularmente cristã - como escudo para com seus preconceitos e ignorâncias em relação à demandas e movimentos sociais da atualidade, tal como o grupo “LGBTQIA+”, demandas feministas e políticas públicas. 


    Deste modo, nota-se como o uso de uma "física social" é delicado e perigoso em algumas situações, tendo em

vista que para lidar com a sociedade e o indivíduo é necessário ter em mente que trata-se de um entendimento

abstrato e extremamente diversificado e assim tal segmento ideológico pode levar a incipiência de vertentes

autoritárias ou facistas no pensamento político e social. 


Ana Luiza Reimberg Rodrigues, 1° ano Direito noturno.



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