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segunda-feira, 18 de março de 2024

Entre o dever e o fanatismo.

No atual cenário brasileiro, a extrema direita vem ganhando cada vez mais destaque por meio de suas falas e ações alarmantes, fato que é comprovado com ações como o 8 de janeiro e 25 de fevereiro. As falas problemáticas do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu posicionamento na política utilizando lemas como “Deus, pátria e família” e “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” distorcem o patriotismo e o significado da bandeira do país, além de usar a fé alheia para se autopromover.

De acordo com Francis Bacon, na obra Novum Organum, “não deduziram suas afirmações de princípios verdadeiros e, levados pelo partido e pela afetação, foram longe demais” trecho que condiz com os atos antidemocráticos mencionados anteriormente. Na Invasão ao Congresso Nacional em 8 de janeiro, certos de sua impunidade, os cidadãos vestidos de verde e amarelo e gravando seus rostos sem o maior temor depredaram o patrimônio público nacional e destruíram artefatos da história brasileira.

Em suma, o dever político social do cidadão é de votar e de defender seus ideais de maneira pacífica e democrática, entretanto o que vem acontecendo é uma ideia distorcida de manifestação política. O dever se tornou uma proclamação de fanatismo político, os extremistas se sentem seguros para proclamar o que bem entender e fazer o que bem entender quando vestem a tradicional camisa verde e amarela. Além disso, notícias como acampamento em quartel, saudações à pneus, fechamento de estradas e outras ações inconcebíveis para a sociedade, nos fazem questionar a sanidade mental dessas pessoas e o quão perigoso é, o fanatismo político.

Leticia Da Silva Bueno | 1° Direito Matutino  

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