Embora
legalmente todas as pessoas, independente de sua
raça, tenham os mesmos direitos, não é preciso estudar muito para chegar à
conclusão de que esta afirmação é uma falácia.
A
realidade é que mesmo nos dias de hoje o racismo que nos assola desde séculos
atrás ainda permanece ativo na sociedade, cabendo a nós a responsabilidade de
mitigá-lo e posteriormente erradicá-lo.
Apesar
da palavra racismo ser frequentemente atrelada à raça, a verdade é que a
própria palavra racismo tem cunho racista, pois é incorreto o pensamento de que
há raças de seres humanos. O racismo é então o preconceito contra um indivíduo
por conta de sua cor, características físicas ou étnicas.
O
racismo tem suas origens com o colonialismo, onde os europeus usavam a cor como
justificativa para a colonização, usurpação, assassinato e apropriação
cultural, usando como motivação estarem “civilizando” pessoas de outras cores e
para eles “raças”. Inclusive, a ideia de que existiam raças de seres humanos
foi muito apoiada pela igreja católica, que afirmava que havia “raças” que
podiam ser exploradas pela “raça dominante”.
E
qual a melhor maneira de se combater o racismo? Não apenas não sendo racista,
mas sendo antirracista, não compactuando com falas e atitudes racistas e ainda
mais investindo em educação, permitindo o acesso de pessoas negras a ela. Um
exemplo de atitudes que ajuda esse acesso é o sistema de cotas, onde pessoas
pretas, pardas e indígenas tem um determinado número de vagas em faculdades de
ensino público.
Em
suma, o racismo é um mau que nos aflige faz séculos, e que ainda assombra a
sociedade atual, entretanto com muita luta e suor, a sociedade está caminhando
para um pensamento antirracista, e portanto, caminhando para um mundo onde há
uma real igualdade entre as pessoas, independentemente de sua cor ou etnia.
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