Após o advento da internet e das redes sociais, devido a muitos dependerem dessas redes para obter informações, especialmente os mais velhos, o mal uso da liberdade de expressão para a postagem de fake News costuma implicar consequências sociais desastrosas, que não são consideradas no momento da postagem por aqueles sem “imaginação sociológica”.
De forma semelhante ao que os generais chamam
de “ataque de pinça”, a sociologia e a filosofia são capazes de tratar o assunto
das fake News por 2 frentes, a da responsabilização dos indivíduos que não
compreendem o impacto de suas ações no coletivo, e a da prevenção do engano por
meio da dúvida metódica.
A capacidade de ver além do indivíduo, ou seja,
ver os impactos coletivos de ações individuais, foi tratada por Mills no livro
“imaginação sociológica”, no qual ele explica que ações individuais carregam um
impacto em algo muito maior que o indivíduo, e há uma grande responsabilidade
por trás dos atos que ele pratica. Portanto, a visão sociológica evita que as
fake News sejam postadas inicialmente.
Além disso, o método cartesiano da dúvida,
quando aplicado, evita que o leitor dessas noticias acredite nelas rapidamente,
e o leva a verificar se a notícia é real antes de a compartilhar ou tomar como
real. Logo, o método cartesiano tem um importante papel de controle de danos
dessa prática social maliciosa.
Por fim, é correto afirmar que a filosofia e a
sociologia são capazes de atacar as causas e as consequências das fake News, e
resolve o problema enquanto atenua as consequências.
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