Segundo Charles Wright Mills, os homens comuns, que levam uma vida cotidiana, estão limitados pelas órbitas privadas em que vivem e que isso traz uma sensação de estarem encurralados. Em contraponto, as mudanças na estrutura da sociedade estão acontecendo simultaneamente, e raramente os homens possuem a consciência da ligação entre suas vidas e o curso da história mundial.
Observa-se as transformações, de um sistema feudal que virou moderno; de revoluções e sociedades totalitárias até o capitalismo, visto por Mills como um processo de modificação do povo em um aparato industrial, todas as mudanças citadas influenciam diretamente a vida privada de um indivíduo.
Nessa incapacidade do homem de enfrentar horizontes mais amplos surge a imaginação sociológica, que capacita o possuidor a compreender o cenário histórico de forma vasta, permitindo entender como o lado pessoal é influenciado por isso. E conseguindo passar de uma perspectiva a outra, desde a política até a psicológica, de uma população global até uma única família.
Dado o exposto, a forma de um indivíduo comum usar a imaginação sociológica nos dias atuais é através da pesquisa, que graças a tecnologia é algo que pode ser feito dos próprios smartphones. É ficar ligado sobre o que está acontecendo no mundo, nas notícias, na política, até mesmo no lado ambiental buscando captar como essas proporções estão atuando no modelo pessoal de viver.
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