Terra abandonada,
Para quem não tem nada,
Terra abrigada.
Solução, uma esperanca
Morta pela propriedade privada.
Dos direitos, qual prevalece?
Pessoas sem-teto,
Enquanto um se enriquece.
Município cego,
Ignora o problema social.
Justiça nas mãos,
Em que se pesa o capital.
A juíza expele sua decisão,
Pautada na racionalidade formal.
Se esquece, portanto,
Da racionalidade subjetiva.
Desfecho para tanto,
Culmina na expulsão objetiva.
Milhares de famílias,
Por fim, novamente desabrigadas.
João Pedro de Matos Silva, direito diurno
TXXXV
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