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domingo, 27 de março de 2016

O pragmatismo impregnado

    A essência do mundo esta perdida. Seja pelo avanço das ciências exatas, seja por um processo natural de "encurtamento" das distâncias, o pragmatismo impregnou a sociedade. O filme "Ponto de mutação" nos tira do " praticismo" e nos coloca em diálogos que estimulam as indagações sobre o mundo que nos cerca. Entre os assuntos abordados estão: Filosofia, ciência, ecologia, desenvolvimento sustentável e relações humanas.
 
 Nós, estudantes de ciências humanas, costumamos nos gabar de não sermos pragmáticos, de dar atenção aos sentidos, quase como um empirista, na construção do conhecimento. Isso, claro, em comparação com outras ciências, que necessitam de meios menos voláteis e mais sólidos para a produção de informação. É uma conclusão simples, já que as plataformas de fazer ciência são deferentes, e exigem pensamentos e métodos igualmente diversos.

Aceito isso, confesso que, após assistir o filme mencionado, cogitei que que minha visão de mundo é muito mais pragmática e limitada do que já mais havia pensado. Os diversos universos explorados na obra de Bernt Capra, baseado no livro de mesmo nome de Fritjof Capra, dialogam de forma coesa, mostrando uma visão de mútua relação entre os diversos aspectos da vida. Tudo isso, embebedado de uma crítica ferrenha ao sistema político que trava os avanços mais necessários para o mundo.

 De fato, as reflexões sugeridas pelo filme de Capra  vão além da percepção. Uma única analise, mesmo que atenta, ao longa, não desmembraria as sutilezas desenvolvidas por meio do conflito de ideias do político pragmático, do poeta sensível, e da cientista filosofa. Por fim, levo como aprendizagem para a vida uma missão: Mudar minha maneira de ver o mundo


Guilherme Araujo - 1* ano Noturno

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