O Filme “Ponto de Mutação” baseado no livro de mesmo
nome do escritor Fritjof Capra, de 1983. O enredo do filme se baseia no diálogo
entre um político, um poeta e uma cientista, passam o tempo todo discutindo
filosofia, Descartes, política e ciência – e com isso inter-relacionando com a
natureza e o ser humano ou a intervenção do ser humano na natureza.
No filme há uma certa comparação entre o pensamento
cartesiano (ou pensamento newtoniano-cartesiano,
teve um impacto incalculável ao libertar a razão das amarras da superstição e
do controle da igreja, dos “ídolos baconianos” mas, com o tempo, foi superado)
ao problemas do século XX. O primeiro é reducionista, mecanicista e divisível
demais. O autor quer nos mostrar a parte holística ou sistêmico, que propõe ver
o todo como indissociável; o estudo das partes não permite conhecer o
funcionamento do organismo. As comparações são feitas em vários campos da
cultura ocidental atual, como a medicina, a biologia, a psicologia e a
economia, por exemplo.
Com isso podemos concluir que não se pode (ou não é
proveitoso) olhar separado os problemas globais tentando entendê-los e
resolve-los separadamente. Devem-se entender as conexões, o que os envolve para
depois tentar resolver os problemas das populações. E essas soluções nos faz
ter uma reflexão sobre a própria condição humana atual: o todo ainda é possível?
Se sim, somente por meio dos processos de convivência e interação que poderemos
construir um feixe de boas ideias.
Victor Hugo Xavier, 1° ano Direito- noturno.
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