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domingo, 27 de março de 2016

Pelas gerações que ainda estão por vir

Ponto de Mutação trata-se, sucintamente, das demasiadas maneiras de se compreender o mundo, utilizando-se desde filósofos clássicos – como Descartes, Bacon e Newton – até uma visão sistêmica de mundo; onde esta vem ganhando cada vez mais força em nossa sociedade contemporânea, principalmente em discussões sobre ambientalismo, sustentabilidade e problemas estruturais causados pelo método mecanicista fruto da Revolução Científica.
O filme, numa possível metáfora sobre a sociedade, move-se somente pelo conflito. Por todo seu decorrer, vemos o debate entre as personalidade e concepções conflitantes dos personagens, e a desconstrução de pensamentos antes tido como absolutos. Em contrapartida com a visão pragmática de Jack, Sonia – baseada num pensamento sistêmico e holístico – busca um entendimento integral do universo e seus fenômenos.
Ao se analisar o momento histórico em que vivemos – como Bacon sempre desejou – hoje possuímos completo domínio sobre a natureza, utilizando-a em nosso favor. E nessa sociedade marcada pelo consumismo exacerbado e consequente degradação do meio ambiente, a visão orgânica abrangida por “O Ponto de Mutação” se faz mais do que necessária para a propagação de noções de sustentabilidade e consciência ecológica.

Desta maneira, para que haja continuidade não só da espécie humana, mas de toda a vida como um todo – citando Sonia – “precisamos de uma sociedade sustentável em que nossas necessidades sejam satisfeitas, sem diminuir as possibilidades das próximas gerações”.

Bárbara Jácome Vila Real - 1º Ano de Direito Matutino

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