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terça-feira, 18 de março de 2014

A reorganização da justiça brasileira



     A Constituição brasileira nos aponta inúmeros direitos inalienáveis do homem, como moradia, educação, saúde e tantos outros necessários à vida. Porém, embora seja a Constituição mais democrática que já vigorou no país, acaba pecando por não poder garantir tais interesses de todos os cidadãos, permeando contradições à sociedade brasileira.
     A partir daí, nascem disparidades econômicas e sociais, marginalizando boa parcela da população que não encontra o auxílio devido às suas necessidades, abrindo caminhos pra o direito das ruas, aquele feito pelo povo para o povo, devido à forte ausência do Estado. É o caso das favelas brasileiras, que tomaram corpo de uma nova organização independente com leis próprias manipuladas de acordo com os interesses de um grupo restrito no poder, que atua fortemente nas diversas áreas carentes do país reprimindo aqueles que se opõem.
     No entanto, na contramão desse universo de desesperança temos encontrado uma transformação no nosso sistema Judiciário, que está cada vez mais comprometido com a justiça social e não mais com a aplicação da justiça pela justiça apenas. Essa nova diretriz permite, então, que muitos dos oprimidos sociais comecem a reorganizar seu universo de desintegração e passem a enxergar novas possibilidades.
     São inegáveis as desigualdades que ainda preponderam no país em todas as esferas políticas, mas essas mudanças, ainda que lentas, permitem uma face mais humana ao direito vigente.

Danielle Juvela-Direito Noturno- 1º ano

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