O estudo do Direito e a prática jurídica há muito tempo vêm sendo questionados e acusados de se apegarem mais à formalidade das leis do que à uma perspectiva mais crítica e dinâmica. Não é com surpresa, portanto, que observamos comunidades estabelecendo suas próprias leis, fora da esfera da constituição. Não é incomum ver grupos de jovens discutindo o Direito de uma forma mais flexível, junto aos espaços públicos, permitindo assim um livre debate não só entre os estudantes do curso superior mas também entre aqueles que não tiveram acesso a uma boa educação e se sentem impotentes diante do Poder Judiciário. Por esse motivo, projetos como o ''Direito Achado Na Rua'' buscam não só interpretar o Direito de uma forma mais compreensiva e maleável como também visam dar voz a essas pessoas.
Toda essa ''renovação'' se faz necessária pois, assim como as leis se ajustam aos novos conceitos, novas tecnologias e serviços, é importante que o Direito amplie seu público de debate e seus métodos de ensino. Mas para que esse plano de reestruturação do ensino seja eficiente é preciso observar cuidadosamente as mudanças a serem feitas no ensino, de modo que a performance do jurista não seja prejudicada mas sim aprimorada pelos debates de cunho social.
Antônio Carlos - 1º Ano - Direito Noturno
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