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domingo, 9 de junho de 2019

Revolução Weberiana


Max Weber é considerado o pai da sociologia compreensiva já que ele acreditava que a sociedade como um todo é muito complexa para ser estudada, portanto, ele não concordava com ideias de sociólogos como os Durkheim e Marx.
Seu objeto de estudo é a ação social, que é a ação de um indivíduo social que é orientada por uma ação de outros indivíduos.
Para Weber é impossível o sociólogo entrar na neutralidade, porque ele tem valores, mas não pode deixar esses valores intervirem em sua pesquisa, por isso ele propõe que o sociólogo aplique uma metodologia para deixar seus valores e princípios de lado para continuar a pesquisa, diferente de Durkheim que afirmava que o sociólogo devia tratar o objetivo de estudo como coisa para deixá-lo, ou seja, ele acreditava na possibilidade da neutralidade completa e também Weber pensa diferente de Marx, pois segundo Marx, o sociólogo devia estar no meio social, lutando e atuando junto a sociedade par melhor entendê-la e analisá-la.
Weber cria um método, que serve com exemplo para identificar a ação do indivíduo, chamado tipo puro ou tipo ideal, ele funciona como um parâmetro, sendo que também pode ser definido por uma construção do pensamento que permite identificar na realidade observada as manifestações do fenômeno e compará-las..
Durante o século XVI começam a se difundir as ideias calvinistas (durante a reforma religiosa), em que seus representantes acreditavam na pré-destinação, e que um desses sinais era o trabalho que promovia uma acumulação primitiva de capitais (riqueza devido ao trabalho), e através desses ideais difundidos pelo calvinismo que Weber acredita que o capitalismo começou a se desenvolver de maneira desenfreada, pois tanto ele quanto Marx, afirmavam que o acúmulo de capital é capaz de gerar mais capital, sendo que a acumulação deriva do fato de muitos trabalharem para alguns poucos enriqueceram, mas eles acabam divergindo seus pensamentos quando se tratava da base das mudanças era a economia, Weber acreditava que as ideias mudavam as coisas, mas ele não descarta a base econômica, só fala que ele não é a principal, assim como dizia Marx em sua teoria da infraestrutura e da superestrutura.

Gustavo Muglia de Souza – 1°Ano – Direito Noturno

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