O mundo capitalista moderno, desde as
Revoluções Industriais, está em constante mudança, a cada dia que se passa
novos valores são construídos, tradições são rompidas e modos de vida são estipulados.
Essa dinamicidade gera grandes impactos que levam a um contínuo trabalho de reorganização
da sociedade para torna-la progressivamente mais sistemática.
Percebe-se,
dessa maneira, que as civilizações contemporâneas vivem em um circulo vicioso, há
um ímpeto de regular e ordenar o mutável. Assim, é essa racionalidade, como é
denominado por Max Weber, que rege o sistema atual. O homem não suporta viver
em um complexo sem normas jurídicas e econômicas, é necessário regras e
hierarquias, mesmo que se tenha que atualiza-las periodicamente.
Todavia,
o excesso de lógica que fundamenta a humanidade leva a uma tentativa de
explicar e compreender todos os fenômenos existentes. Já se foi a época em que
o mundo era visto com mistério, em que a passagem do tempo era ilustrada por
Cronos e não por uma teoria. Hoje, tudo é concebido de forma racional, com leis
físicas e matemáticas exatas e minuciosas. Os mitos e lendas que apesar de
terem sido de suma importância para a criação da filosofia, então sendo substituídos
por normas e leis universais.
Com
isso, há o desencantamento do mundo, como proposto por Weber. Segundo esse
princípio, o capitalismo, principalmente o ocidental, levou a um processo de
abandono do pensamento mágico e uma regulação da vida cotidiana.
Nota-se,
por conseguinte, que as revoluções arquitetaram um novo mundo. Ao mesmo tempo
em que tudo é repensado constantemente, a civilização também ficou mais metódica.
Não é mais aceito explicações sem comprovações, gerando uma racionalidade exacerbada.
Laura Santos Pereira de Castro - 1º ano - Matutino
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