Será que nós temos os domínio
total sobre nossas ações e escolhas ou somos resultado de uma construção social
que nos impele a agir de uma maneira já programada?
Para Weber a segunda opção é a correta, ele acredita que a
vida possui um molde formado culturalmente por vontades externas a nós,ele
analisa a sociedade levando como ponto central o próprio individuo para entender
o coletivo, antes mesmo do nosso nascimento a sociedade já existia então quando
finalmente nascemos ninguém nos pergunta se aceitamos viver sobe o sistema
vigente e aos poucos durante o nosso crescimento somos condicionados para vida em sociedade através da ação social, que seria o fio de condução da vida ,
mas mesmo nesses moldes para onde vai a subjetividade de cada um dos indivíduos.Nesse momento que surge a dominação, que tem como função o controle de seu modo
de vida advindo de fora, que não apaga a subjetividade mas á direciona, e para que essa se mantenha essa dominação é necessário legitimidade,
seja pelo carisma ou pela previsão legal, essa legitimação é necessária para que
o sistema possa persistir. Logo a todo o momento estamos sendo dominados de
alguma maneira, e se nos recusamos a isso somos marginalizados da sociedade. O
direito na contemporaneidade é também um modo de dominação, não devemos cair na
ilusão que o direito é justiça pois muitas vezes passa bem longe disso. Segundo
Weber o direito dá se primeiro na racionalidade
material e depois na formal, pois ele
não consegue controlar todas as condutas pois não se pode prever condutas que nunca
aconteceram antes, da seu caráter regulador para inibir tudo que possa desestruturar
a sociedade. Em crítica a Marx weber dizia que a cultura não é condicionada
pela produção mas sim que produção era condicionada a todo momento pela
cultura, sendo a assim a produção seguiria padrões culturais de cada sociedade
e não o contrário.
Danilo Braga Vicentini - Direito Noturno
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