De acordo com o francês Émile Durkheim a utilidade de um fato não está vinculada à sua origem, sua real função é preservar a causa da qual deriva. Encontrando sua explicação em outro fato social, é possível compreender a importância da natureza da vida social.
Considerando que a sociedade é a interação dos indivíduos, e não sua soma, tem-se que o homem em sociedade age diferentemente quando sozinho ou coletivamente. Por exemplo, nos casos atuais de bullying percebe-se que é muito mais frequente a ação de grupos nas violências física e psicológica sobre uma vítima, do que uma atitude individual. Isso ocorre porque o coletivo se sobrepõe, ganhando força e voz quando se une, formando uma consciência coletiva imperativa.
Seguindo o mesmo raciocínio, e aceitando a coerção social como advinda da realidade, produto de causas dadas, depreende-se deste fenômeno social acima citado a representação do instinto de preservação humana, com o sentimento de seleção natural. Ou seja, quando em grupo, os homens deixam aflorar a realidade social que os corrompem, e os exteriorizam.
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