Fato social para
Durkheim tem como substrato o agir humano que, no entanto, independe do
indivíduo e ocorre de acordo com regras instituídas socialmente. Ou seja, é
todo aquele fenômeno que se origina externamente em um meio social. Ao
considerar a sociedade como um organismo vivo, o sociólogo crê na existência de
um conjunto de microcosmos, subgrupos e instituições, que para garantir a
sobrevivência desse corpo social precisa ser funcional. Dessa maneira, acredita
que cada indivíduo, ou célula social, deva cumprir o seu papel na sociedade;
caso contrário, seria provocado uma disfuncionalidade, isto é, um desequilíbrio
para todo esse corpo, além de um estado geral de anomia, dissolvimento das
regras sociais.
Além disso, o agravante
problema da violência na modernidade segundo a óptica de Durkheim pode ser
avaliado como uma disfuncionalidade das instituições sociais. Se um indivíduo
comete um delito, analisa-se que as estruturas responsáveis pelo equilíbrio social como as instituições familiar e educacional
falharam em algum momento da vida desta pessoa e, por isso, tal disfunção ocorreu.
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