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domingo, 12 de maio de 2013

Da Consciência Coletiva ao Cárcere


     Uma questão que vem sendo discutida com muito fervor na atual sociedade brasileira é a redução da maioridade penal. A maioria da população defende esse projeto de lei alegando que o menor infrator tem responsabilidade sobre os crimes cometidos e que deve, portanto, ser punido. Já uma minoria afirma que o projeto não irá resolver o problema estrutural da violência, apenas acobertá-lo.

     Fazendo um paralelo dessa tão polêmica instituição, o sistema carcerário, com a teoria de Durkheim a qual afirma que as necessidades da sociedade levam a criação de determinadas instituições, fica claro que para a sociedade brasileira a cadeia deve ser um lugar de punição e não de ressocialização. E Durkheim justifica essa atitude já que “A função desta [punição] está vinculada á resposta oferecida não ao delito em si, mas à consciência coletiva”.

     Para alterar tal instituição de forma efetiva seria preciso, primeiramente, uma mudança na forma de pensar do organismo coletivo. A realização dessa ação seria demorada, pois há uma série de fatores, e entre eles outras instituições (ou seja, outras exteriorizações advindas do coletivo), que influenciam na consciência coletiva, como a mídia, as tradições, os costumes, a posição do grupo social que está no poder, etc...

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