“Eu quero me adequar,
O verbo não me permite,
Os caminhos são abundantes,
E as escolhas defectivas.”
O fato social age sobre o individuo de forma a disciplinar
suas ações e tem por estimulo a coerção. Desta forma, somos impelidos, rotineiramente, a ações mecânicas de imposições sociais sem atentarmos a origem
de nossas ações.
Partindo dessa observação, portanto, temos que o ser -
humano, em seus comportamentos mais triviais, nada tem de original. Repetimos hábito exaustivamente, sem ao mesmo
saber sua origem, mas unicamente como forma de adaptação a determinada situação
ou grupo social.
Nesse âmbito, a originalidade, ou como tratada por alguns
como individualidade é suprimida. A consciência que formamos, portanto, não
trata-se de uma somatória do que cada tem de mais especifico, e sim da formação
de uma consciência de massa.
Notamos, não obstante, que o homem é um produto de seu meio, e que o fato social surge como uma adequação especifica de dado grupamento e tem, sobretudo, origem nos vínculos morais ordinários dessa comunidade. E mesmo diante da controvérsia entre a liberdade e o fato social, observamos que este funciona como o desmossomo da sociedade, proporcionando maior estabilidade e unidade entre as parte estruturais, que são os seres-humanos
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