Após o
estudo do fato social, surge o estudo do método sociológico de Durkheim. Este
método vai contra o conhecimento filosófico da sociedade, em que a filosofia é
dedutiva e, para explicar a sociedade, parte do conhecimento da natureza do
indivíduo, de dentro para fora. No método sociológico de Durkheim, ele pressupôs
que os fatos sociais deveriam vir de fora para dentro, sendo tratados como “coisas”
e observados de forma empírica. Para o filósofo, o grupo exerce coerção sobre o
indivíduo, sendo, portanto a consciência individual formada pela sociedade.
Logo, a formação do ser social é feita por sua formação, é nada mais que uma
assimilação de normas, princípios morais, religiosos, éticos, de comportamento,
que norteiam a conduta deste indivíduo na sociedade. Desta forma, o ser social é
tanto criador como criatura da própria sociedade.
Ainda
que se imagine pensar ou agir na contramão do coletivo, Durkheim explica que a
coerção social continua existindo. Ele argumenta dizendo “Somos vítimas da ilusão que nos faz crer que elaboramos, nós mesmos, o
que se impõe a nós de fora” e “O ar
não deixa de ser pesado embora não sintamos seu peso”. Isso porque, para
ele, o fato social é resultado da vida comum.
Uma
outra concepção importante no método de Durkheim é que para estudar os fatos
sociais, o sociólogo deve livrar-se de sentimentos e pré-noções em relação ao
objeto estudado. A observação deve ser objetiva e científica.
Steffani de Souza - 1º ano Direito noturno
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