O fato social de Durkheim é tratado como coisa, pois
segundo ele: “é coisa tudo aquilo que é
dado, e que se impõe á observação”, ou seja, deve ser estudado empiricamente.
É considerado uma força interna e coercitiva que molda os
indivíduos de uma sociedade, tornando-os muito mais produtos do que formadores
dela. Mais um exemplo dessa
exterioridade é o papel da Educação, que forja o ser social, seja em âmbito
comportamental, religioso ou pensamento social.
Atualmente existe a coerção, mas que de tão acentuada pode
ser mesmo considerada uma lavagem cerebral por parte da mídia que abrange tanto
questões econômicas, como políticas, sociais e ideológicas. Principalmente efetuada
pela televisão e jornal que infelizmente acabam mostrando apenas um lado da
questão abordada, de acordo com o que lhe convém apresentar.
Esse situação acaba se tornando muito perigosa, pois além de
não retratar a notícia ou o que quer que seja da maneira correta, aliena as
pessoas e as faz perder sua capacidade crítica, o que pode as comprometer no
futuro, já que sem essa resistência, os meios de comunicação podem mascarar
cada vez mais o teor abordado; é um efeito dominó.
Como toda regra tem uma exceção, Durkheim não foge disso ao
apontar que o homem pode se inibir durante o processo de desenvolvimento de uma
ação, sem que isso seja determinado pela coerção social.
Cesar Felipe Simão Cano - Direito diurno
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