Nesse texto, Weber busca analisar a relação existente entre o capitalismo e as relações jurídicas. Num primeiro momento, percebe-se que não era possível, em virtude do caráter político, estabelecer padrões jurídicos no pré-capitalismo. A economia pré-capitalista não visava o empreendimento, mas sim relações pessoais.
Weber diz que o capitalismo só foi possível porque nas relações mercantis medievais já surgiram elementos que tornaram possível o capitalismo. As necessidades de comércio que surgem no seio medieval vão demandar formas jurídicas de liberdade de comércio, contrato e exceções feitas à propriedade privada que serão justamente o germe que dará origem às liberdades cada vez maiores que irão engendrar o capitalismo.
Weber finaliza elucidando que o contrato é a materialização da racionalização. Em outras sociedades esses contratos estão impregnados de elementos místicos. O capitalismo dá a dimensão material das relações, pois não são as pessoas que importam nas relações econômicas, mas sim o patrimônio.
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