“Liberdade, igualdade e fraternidade”, essas três palavras são referências quando o assunto se trata de Revolução Francesa. O movimento era pra que a opressão do governo acabasse e todos os cidadãos fossem vistos de uma maneira igualitária, sem privilégios. A partir desse momento, nascem os direitos humanos. Na teoria, as constituições com base nas ideias iluministas, seriam a solução para as injustiças no mundo inteiro.
O mundo capitalista jamais permitira a justiça tão almejada. Como Weber afirma, ocorre uma racionalização jurídica, onde os interesses da burguesia prevalecem. A classe dominante consegue uma maneira de possuir privilégios. O que ocorre é que a justiça não está mais ligada aos nobres, mas sim a valores econômicos. Não é por acaso que, pessoas com ensino superior completo têm direito a celas especiais quando são presas. Policiais tratam com uma enorme diferença pessoas de baixa renda, partem do pressuposto de que elas já são culpadas. Ao mesmo tempo em que uma pessoa é presa porque rouba um alimento, políticos estão soltos roubando milhões de uma nação. Essa não é ideia de justiça que se pregava durante a Revolução Francesa, essa ideia de justiça que o capitalismo reinventou e fez o mundo acreditar que é correta.
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