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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Querido Diário, hoje fiz dois novos amigos: apresento-lhe Comte e Olavo.


Franca, 22 de abril de 2019

Querido Diário,

   Hoje acordei com uma sensação de incertezas acerca dos caminhos que a humanidade vem percorrendo, e só com você sinto a liberdade de me aprofundar em meu mundo de devaneios.
    Como retomaremos o nosso lema de ordem e progresso diante tantos retrocessos? Ora, a busca pela proposição de um método firmemente teórico é primordial. O corpo humano, por exemplo, é repleto de complicações e anomalias controladas e estruturadas por anticorpos, remédios e hormônios. A sociedade, sendo um conjunto de organismos, não é diferente, cabendo à tríade Estado, Direito e Família a manutenção de normas essenciais para nosso amparo satisfatório.
    Com retrocessos, faço-me entender todo aquele rol de amoralidades e situações que saem da esfera biológica dos seres humanos. Uma sociedade bem arquitetada tem como finalidade não só produções intelectuais e materiais, como também a necessidade de permear os genes humanos. Diante disso, quero dizer que o cerne do “ser” de todas as pessoas humanas é a capacidade elementar da REprodução, haja vista que sem ela não haveria nem existência.
   Bem, sei que, como eu, você é capaz de compreender a problemática, por exemplo, no repasse de ideologias homossexuais. Pessoas não são naturalmente gays, a biologia humana clama pela heterossexualidade. Não vejo essa soma de conclusões como preconceituosas - como muitos veem – pois não são conceitos prévios sobre alguém, mas comprovações científicas.
    Trago à você todos esses pensamentos porque, a cada dia que passa, vejo notícias de uma sociedade cada vez  mais caótica e com a mentalidade de se reduzir, uma verdadeira ode contra a família, pois querem subvertê-la, contra o Estado, pois sem nação, nada o será, e por fim, contra o Direito, tendo em vista que grupos querem desmantelar a ordem social em prol de vontades impulsivas e bastante restritivas.
   Veja, não sou contra os homossexuais, mas é lógico que não existe “ser” homossexual, e sim um “estar” homossexual, logo, vontades e desejos podem e devem ser controlados quando se coloca em voga a sobrevivência da espécie humana e toda sua estrutura psico-física.
   Todo esse levante de causas sociais mascaram e subvertem a verdadeira finalidade social. Adotando uma visão positivista, anomalias não devem ser exterminadas, mas compreendidas e “assistenciadas” em prol daquilo que é realmente válido, lógico e efetivo, no caso, a hegemonia heterossexual.
  Sinto que só com você, Diário, tenho minha liberdade de expressão devidamente respeitada, também entendo como direito a vontade de restringir identidades que sejam amorais e que firam o ser/estar humano.
  Torço para o amanhã ser diferente desse sistema subjetivo e restritivo visto no hoje. Faz-se necessário estática, para o progresso e a ordem, e anomalias não são sintomas bem-vindos, ainda mais quando tendem a significar privilégios e desvirtuamento de uma Justiça pura.


                                                                          
Até nosso próximo encontro, Vitória Garbelline Teloli (1º ano, noturno)



Obs.: Texto narrativo baseado em determinações positivistas de Auguste Comte e ainda, na obra “O Imbecil Coletivo”, de Olavo de Carvalho. Cabe notar que a visão da personagem não condiz com os pensamentos da autora.

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