O positivismo, corrente
de pensamento vanguardeado por Augusto Comte, preza pela objetividade do
conhecimento, fazendo uma análise simples e lógica da realidade, do concreto. Tal
análise fixa seu campo de estudo na sociedade e seus movimentos no “agora”. Olavo
de Carvalho, ilustre pensador brasileiro, discorre em sua produção intitulada “Mentiras
gays” sob o viés positivista sobre a homossexualidade em nossa sociedade atual.
Na historia da humanidade, muitas autoridades
autoritárias, indo desde imperadores á chefes da força especial nazista,
adeptos da violência e da crueldade, eram declaradamente homossexuais e, com
isso, eram os opressores e não os oprimidos. Dessa forma, ele, utilizando-se de
uma argumentação fundamentada puramente pela lógica fez-se comprovar a
invalidade da postura de perseguidos e oprimidos que a população homossexual
adota, uma vez que, nas palavras do autor, são “Iguais aos outros no mal, os gays têm escassa folha de serviços na
prática do bem”.
Olavo também rebate a
terminologia utilizada por esse grupo: as “opções sexuais”. O termo é demasiadamente
incorreto, pois a heterossexualidade não pode ser de forma alguma considerada
uma mera opção, uma vez que dela depende a subsistência da humanidade. Por isso,
ainda vê-se como é inadequado colocar a homossexualidade e a heterossexualidade
num mesmo patamar, uma vez que a primeira não passa de um simples desejo destoante
da normalidade apresentado por tal grupo e o último representa a perpetuação da
vida humana.
Analisando esta questão
no que consiste se essa condição é uma anormalidade ou não, o autor discorre
com excelência sobre como chegar a uma conclusão mais lúcida, não estando
impregnada pela ideologia gay. Um homem surdo, não ouve porque não pode ouvir,
um cego não vê porque não pode enxergar, sendo ambas as condições consideradas
anormais a natureza humana. Da mesma forma, uma pessoa homossexual não sente
atração pela pessoa do sexo oposto porque é incapaz de sentir tal sensação e,
portanto, conclui-se que o homossexualismo nada mais é que uma anormalidade
causada pela incapacidade de atrair-se pelo sexo oposto.
Ainda, objeta sobre o
ensino da homossexualidade para as crianças em seu ciclo escolar, pois uma vez
que ainda estejam inaptas para a prática sexual heterossexual, irão escolher a
homossexual por ser o caminho mais fácil, pois esta não exige que uma barreira
de maturidade que precise ser transposta para ser praticada e já a heterossexual,
sim. Assim, seria inadmissível ceder á exigência ultrajante de ensinar as
nossas crianças tal conduta por meio de suas doutrinas, já que deste modo estaríamos
levando-as obrigatoriamente por esse caminho obviamente menos complicado,
eximindo-as de seu direito de escolha quanto a sua sexualidade.
Ademais, de acordo com
a teoria positivista, aqueles que na sociedade se transviarem dos padrões estabelecidos
estariam causando agitações em sua estrutura, ou seja, abalando a ordem. Com isso, por ser a ordem a base para o
desenvolvimento da sociedade, assim como de seu progresso, ao aderirem á uma
conduta que vai ao revés da convencionada, os gays estariam impedindo a
sociedade de alcançar o tão almejado progresso humano. Deste modo, estes se
tornam prejudicais aos demais cidadãos.
Assim, por meio de uma
dedução lógica baseada em eventos obtidos em nossa realidade, observamos que o desejo
de um grupo segmentado da sociedade não deve se sobressair em virtude da
condição de existência da vida humana. Portanto, os gays não tem o direito de
querer ter sua condição em maior ou igual estima que os héteros, assim como não
são válidas suas exigências de direitos especiais para si.
Obs:
O
conteúdo do texto não reflete, de forma alguma, os princípios e valores da
autora, sendo, por sua vez, apenas um exercício de sala de aula, o qual visa
exercitar a análise sob o olhar do outro. Com isso, foi redigido de forma a se
emparelhar á visão do autor positivista Olavo de Carvalho.
Júlia Verissimo Barbosa - Direito noturno
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