Para o
filósofo francês positivista Augusto Comte as normalidades sociais são de
fundamental importância para a manutenção da ordem e, consequentemente, para o
progresso da sociedade. Essa ideia é apoiada pelo pensador brasileiro Olavo de
Carvalho, que em seu texto “Mentiras gays” aborda o homossexualismo como um
desvio dessa normalidade essencial.
Nesse
texto Olavo aborda como o homossexualismo é nada mais que uma opção do
indivíduo, e não passa de algo irracional e arbitrário. Desse modo, é um desejo
e não uma necessidade, que deveria ser facilmente ignorada com o objetivo de
manter a ordem da sociedade, pois a disseminação das relações homossexuais acarretaria
num problema de reprodução, necessidade básica humana, uma desordem causada
apenas por conta de desejos individuais e egoístas.
Outra problemática
abordada por ele é a necessidade que os homossexuais têm em se afirmar pedindo por
direitos especiais, pois se eles tratam sua condição como algo normal eles
devem ser tratados em sociedade como seres normais também, tendo direitos
iguais a todos. Mas ao pedirem por direitos especiais eles se aproximam da
condição de deficientes, rotulo esse que eles não aceitam e tacham como preconceituoso.
Portanto, todos os homossexuais teriam de declarar-se bissexuais que optaram
livremente por uma das suas duas orientações possíveis, ou teriam de reconhecer
que são portadores de uma deficiência.
Sobre
a questão do preconceito, Olavo diz que deveria ser aceito como uma manifestação
da liberdade de expressão, pois da mesma forma que os gays optam pela
homossexualidade, os “preconceituosos” podem optar pela repugnância a tal
escolha e devem ser livres para expressar sua opinião desde que não haja agressões
de caráter físico.
Em
suma o homossexualismo deve ser considerado uma escolha, feita para satisfazer
os desejos do indivíduo, e não uma necessidade, uma manifestação da liberdade
de expressão, dessa forma estando disponível para receber críticas e
desaprovação pois isso também é liberdade de expressão. E de fato, por não ser
rotulado como uma deficiência também não deve pedir por direitos especiais,
pois afinal somos todos iguais.
ps: não compactuo com nenhuma ideia expressa no texto de Olavo de Carvalho, sendo assim esse texto não expressa meu real posicionamento.
Direito noturno
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