Há fortes indícios históricos que a homossexualidade esteve presente em toda a história da humanidade e sempre foi motivo de discussões e das mais diversas interpretações. No entanto, essa contínua permanência de homossexuais na sociedade não é o suficiente para fundamentar conceitos de que é algo natural e, de certa forma, genético.
Ao analisar do ponto de vista místico, que seria o mais primitivo, observa-se, na mitologia egípcia, os relatos de práticas homossexuais entre os deuses está relacionado com a demonstração de poder pela imposição de sodomia, não uma relação afetiva entre deuses do mesmo sexo, caso houvesse afeto nessas ações, a pessoa era considerada inimiga da ordem divina, onde reina o equilíbrio social.
Já do ponto de vista religioso, ainda primitivo, mas um pouco mais desenvolvido racionalmente, evidencia-se os conceitos e dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana. Nessa religião, os homossexuais são condenados e qualquer tipo de relação sexual homoafetiva é vista como pecado e vai contra a vontade de Deus.
Apesar do evidente atraso dessas visões, não é possível desconsidera-las totalmente, pois revelam que nunca houve normatividade e aceitação a respeito da conduta homossexual. Atualmente, há uma analise metodológica que possibilita investigar e chegar a conclusões mais esclarecidas sobre esse assunto.
A visão positivista sobre o homossexualismo tem embasamento biológico, social e psicológico, através de diversas pesquisas minuciosas, que utilizaram os principios do metódo científico. E, sobre esse conceito, as sociedades precedentes não estavam enganados, pois é uma anomalia, nada natural na espécie humana.
Biologicamente, as relações homossexuais não são produtivas, ou seja, não possuem um propósito e podem até prejudicar a principal finalidade das relações sexuais, perpetuar a espécie. Não é lógico que algo que possa danificar e lesar a conservação da humanidade seja inato a certos indivíduos.
Socialmente, a anormalidade desse tipo de conduta é evidente em pesquisas empíricas que demonstram uma disposição muito maior dos homossexuais em possuírem transtornos psicológicos, como transtorno obsessivo-compulsivo e depressão, além de comportamentos inadequados em ambientes formais, com a necessidade de chamar atenção para si, sendo extremamente e gocêntrico.
Por fim, seguindo analises psicológicas, a homossexualidade é vista, por muitos psicologose psiquiatras, como consequências de traumas de infancia, a partir de relações abusivas, relacionamentos complicados com o progenitor do mesmo sexo e influências e curiosidades externas, uma criança pode desenvolver uma afeição por pessoas de mesmo sexo, tornando-se homossexual.
Desse modo evidencia-se que existem as mais variadas justificativas que comprovam a falsidade na afirmação de naturalidade dos comportamentos homoafetivos, tanto em um viés místico, religioso, quanto positivo e científico. Sendo assim, a comunidade LGBT não pode utilizar esse tipo de argumento para normatizar suas ações.
PS: pessoalmente, não concordo com a posição e os argumentos apresentados no texto.
Anna Beatriz Abdalla
1° ano direito noturno
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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