Total de visualizações de página (desde out/2009)

domingo, 21 de abril de 2019

ficcção homossexual

Primeiro levaram os negros


Mas não me importei com isso

Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Por fim, bateram em gays
E eu não me importei, eu também os ajudei, 
Eu não era gay.
E assim, deixo aqui registrado
Essa geração mimimi muito tem falado
Hedonistas, ateus, comunistas, vítimas, cotistas
Sempre querendo o caminho mais fácil...


Texto adaptado do poema "É preciso agir" de Bertolt Brecht.

             Grande influenciador da contemporaneidade, Olavo de Carvalho é citado hoje como uma notável figura formadora de opinião pública. Com fundamentos positivistas, é claro em suas ideias que preconizam o conhecimento científico como o único verdadeiro, permeando do meio teológico, metafísico até por fim chegar à verdade: o positivo, o comprvado. No capítulo "Mentiras gays", de seu livro publicado em 1996 "O imbecil coletivo", refuta as grotescas afirmações vitimistas de homossexuais. Discursos baseados em falácias, tendendo-se a explicação metafísica da coisa, como muito se diz em violência contra tal grupo, são reproduzidos em redes sociais como uma verdade absoluta quando, na verdade, são totalmente infundados em face de estudos comprovados cientificamente.
               É importante enfatizar também uma grande questão elaborada: se todos, gozando de nossos direitos temos a possibilidade de expressar-nos com liberdade, os homossexuais expondo "livremente seus desejos, por mais arbitrários e irracionais", nas palavras de Olavo, por que outros que não os compactuam, não podem expressar seu descontentamento? Ora, se todos tem-se tal exercício garantido, é completa ignorância considerar o "anti-homossexualismo" um crime. Não existindo comprovação científica para sua "aderência", como a relação heterossexual é embasada no bem sucedido processo de reprodução da espécie, o homossexualismo é apenas uma preferência, meramente ilustrativa: sua prática de nada serve, não tem utilidade e portanto, no mínimo tola. 
               Sendo assim, é notória a "ficção" escrita por muitos homossexuais, e não só desse grupo como também outras minorias, para defender um estilo de vida que não vem a se adequar aos padrões sociais, buscando o caos social - fazendo uso de falácias e muito senso comum, ausentes de veracidade ou cientificismo.   
              
OBSERVAÇÃO: O texto está escrito em caixa alta apenas em decorrência de problemas técnicos no blog pois já fiz as alterações necessárias e não parece mudar.            
Direito UNESP XXXVI (noturno)
Júlia Rodrigues Alves da Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário