O Positivismo é uma corrente fundada pelo filósofo francês Augusto Comte, o qual acreditava que a ciência era a única forma de evolução da humanidade. As sociedades mais evoluídas não baseavam-se na teologia ou na metafísica. É notável a presença de pensadores com uma mínima tendência positivista na contemporaneidade, podendo ser citado, dentro dessa perspectiva, o ensaísta e pensador brasileiro Olavo de Carvalho.
Em seu livro “O Imbecil Coletivo”, um dos assuntos tratados é a homossexualidade, polêmica que se estende por anos na sociedade. De acordo com Olavo de Carvalho, não se pode valorizar a homossexualidade e a heterossexualidade da mesma forma, sendo que aquela existe para a satisfação de um desejo, e esta para a continuidade da espécie humana. A partir de uma observação cientifica, é possível perceber que a heterossexualidade tem valor na sociedade e um objetivo concreto compartilhado por muitos, já que a reprodução é natural em todas as espécies, enquanto a homossexualidade é um desejo individual que cientificamente não colabora para o desenvolvimento positivo de qualquer sociedade, visto que só é possível a reprodução humana, natural ou artificial, quando desse processo pessoas de sexos opostos participam.
Além disso, é comum ser observado o constante papel de vitima realizado pelas pessoas LGBTQ’s. O principal objetivo desse movimento é a equidade; no entanto, não basta que os heterossexuais aceitem e respeitem o movimento, é preciso que a homossexualidade seja valorizada e julgada como processo natural. Ademais, segundo Olavo de Carvalho, uma manifestação de lésbicas contra a Igreja durante a visita de João Paulo II aos EUA é considerada uma expressão normal de um direito democrático; uma manifestação de católicos contra o lesbianismo seria condenada como odiosa discriminação, e poderia mesmo ser proibida por mandado judicial. Pode-se perceber, portanto, que o desejo pela equidade ultrapassa os limites, considerando que os indivíduos que se determinam parte do movimento gay sentem-se vitimas de preconceitos freqüentemente, quando na verdade, algumas criticas ao movimento tem bases cientificas comprovadas, tornando-se assim, conceitos.
Desse modo, não há como comparar a importância da heterossexualidade com a homossexualidade. Se, para que haja evolução na humanidade, deva existir ciência, a homossexualidade é, com certeza, um retrocesso para a sociedade contemporânea. No entanto, mesmo não dando o mesmo valor ao movimento gay, é imprescindível que se tenha respeito por esses indivíduos, e que eles sejam tratados da mesma forma que qualquer outra pessoa.
Julia Pontelli Capaldi
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