Mentiras gays sobre um olhar positivista.
Olavo de Carvalho no capítulo “Mentiras gays”, de seu livro “O imbecil coletivo”, deslegitima a luta de homossexuais por direitos próprios, argumentando contra a ideia de que apenas esperam “direitos da pessoas humana”, tendo premissas que remetem ao positivismo de Comte.
Assim, o autor, ao usar da ideia de natureza, conceito positivista que acredita na existe de leis naturais da sociedade, explica que a homoafetividade seria algo anormal, apenas opção e/ou desejo, a medida em que se opõe a heteroafetividade, a qual seria uma necessidade natural do homem.Do mesmo modo Carvalho afirma que existe uma luta por valorização acima dos valores morais e religiosos, o que seria uma “profunda distorção da consciência ética”, que vai contra a ordem. E dessa forma, erroneamente reclama-se de preconceitos, enquanto se existe direito a expressão deve haver direito a repugnância.
Portanto, considerando que a homossexualidade advém de uma opção ou desejo, os direitos do grupo devem ser iguais aos de heteros, a exceção, tendo apenas como legítimos os direitos de não sofrer discriminação por sua vida sexual em sua vida pessoal ou no trabalho, positivamente importando majoritariamente o cumprimento do papel social, recebendo garantia ao trabalho que é sinônimo de dignidade.
Monica C. dos Anjos Bueno 1º ano de direito noturno
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