Embora o texto do autor contemporâneo parta para a discussão de um viés específico como a homossexualidade, as ferramentas discursivas podem ser usadas em todo e qualquer parâmetro ideológico atual. Desejos seriam direitos? O diferente seria sempre sensato? E o padrão é obsoleto? Para tais questionamentos, Comte apresenta soluções e Olavo as engole.
Em se buscando a fundação de uma exigência social é necessária a formulação do caso, primeiramente, a exigência social é uma fuga à regra ou um imperativo? Em segundo lugar, a exigência representa sólida formação ou é fruto de uma rotatividade psíquica? Sobre estes e aqueles questionamentos instaura o ideal de "mentiras gays", as quais representam uam exigência de direitos sui generis que pode gerar conflito na esfera do direito, por ser embasada em uma particularidade psíquica.
Ademais, no tocante a necessidade de uma ciência social embasada em princípios terminantemente laboratoriais. O advento de uma militância homossexual conduz ao Estado Místico que, segundo Comte, a ciência já havia nos livrado, e por quê? Pois da mesma forma que na era medieval as regras e os imperativos católicos se faziam pétreos frente a espontaneidade civil, puramente por ser a opinião de um ser divino como o Papa, mesmo que a pluralidade pública não estivesse sendo beneficiada por tais dogmas; o levante homossexual mesmo que justificado e assegurado como liberdade individual, jamais teria assentamento jurídico para fazer frente a toda a natureza heterossexual que guiou a raça humano ao tempo presente.
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