O Positivismo,
corrente ideológica fundamentada por Augusto Comte no século XIX, se propõe a
ordenar as ciências, tanto naturais quanto humanas, colocando o empirismo acima
dos conhecimentos metafísicos e teológicos. Ou seja, para Comte, os
conhecimentos que provém de divagações filosóficas não possuem validade
científica, diferentemente dos resultados gerados experimentalmente.
Tendo isso em
vista, ao analisar o artigo extraído de “O Imbecil Coletivo” do professor Olavo
de Carvalho, é possível concluir que, sob o viés positivista, esse texto não
tem validade alguma. Justamente por apresentar características metafísicas, ele
pode ser enquadrado como uma opnião preconceituosa gerada pelo meio social, no
qual o autor expõe seus pontos se baseando em sua divagação, sem se preocupar
em prová-los a partir de fatos já comprovados ou experimentos, como o
cientificismo positivista prega.
Vale ressaltar
que o a metodologia metafisicista não é o único ponto que vai contra o
princípio defendido pelo positivismo, além disso, argumentos teológicos foram
usados, como o de que a religião é mais importante que a orientação sexual, por
exemplo.
Paula Fávero Perrone; Direito-Matutino
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