O positivismo, de August Comte, pregava, entre outros
fatores, a necessidade de se manter a ordem e, dessa maneira, atingir o
progresso. Embasado nessa percepção, Olavo de Carvalho, no capítulo “mentiras
gays” de sua obra “O imbecil coletivo” aborda mitos ao redor da homossexualidade:
Gays são perseguidos e marginalizados e apresentam superioridade intelectual.
Contra-argumentando as afirmações supracitadas, o pensador
contemporâneo nomeia Tiranos homossexuais e práticas, como o comércio de
meninos, que provam o caráter opressivo desses que se dizem reprimidos e confirmam
que, apesar da imagem que tentam passar, são- e querem ser- muitas vezes,
opressores. A superioridade intelectual, errônea e mascarada, baseia-se no
caráter extremamente mutável da sexualidade e na maior dificuldade de se provar
heterossexual, qualquer pequeno indício, ou até mesmo a falta dele, já leva à
crença em uma possível tendência homossexual,“[...] todo mundo é gay até prova
irrefutável em contrário.”
O debate em torno da homossexualidade se destoa quando termos
como “opção sexual” são postos à discussão, a homossexualidade não é comparável
à heterossexualidade, nesse aspecto, aquela é uma vontade, já essa, uma
necessidade que, caso viesse ao fim, acarretaria na extinção da espécie humana.
Dessa maneira, sob a própria perspectiva positivista, a ausência e incapacidade
de uma conduta heterossexual configuram uma deficiência e, portanto, podem ser
consideradas anormais. Sendo assim, os direitos assegurados aos gays devem, única e
exclusivamente, ser os mesmos que cabem à todo o restante da população, pelas
palavras de Olavo “Um gosto pode gerar obrigações, nunca direitos”
Gabriela Makiyama
1º ano
Direito Noturno
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