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segunda-feira, 26 de março de 2018

O positivismo e o povo


   No estado democrático  o direito deve reduzir a violência e fazer manutenção das condições do corpo social.  Mas se tratando das massas populares, é papel do judiciário unir o âmbito da lei teórica ao direito achado nas ruas. Em razão de que por si só, nem a legislação e nem as ruas fornecem a ordem.
   Em sua canção “ A vida é um desafio”, o grupo de rap Racionais Mc’s vincula a  propensão à criminalidade ao cenário histórico e cultural em que o sujeito está inserido. Compreender as raízes dos males seria o primeiro passo para suprir a carência de direitos, tal procedimento é oposto a teoria positivista, que apesar de integralmente revolucionária na época, hoje possui cabimentos  antiquados.
   No positivismo de Augusto Comte, é mais significativo investigar as leis que regem os fatos do que suas causas. Metodologia semelhante a do Supremo Tribunal  Federal, que toma decisões sem se preocupar em garantir segurança jurídica, sem considerar a realidade além do meio em que esta inserido. Não se pode confiar na observação empírica que parte dos sentidos do homem, quando o homem em questão é um juiz que nunca se ateve as demandas populares.  
     A ultima palavra cabe ao STF, que é visto como a autoridade bem intencionada de quem o Brasil depende, e o mesmo vem tomando repetidamente  decisões de caráter duvidoso e proporção nacional. É preciso de políticas publicas capazes de regular a supremacia judicial e avaliar as razões profundas dos acontecimentos, por conta de que apesar de bem intencionados muitos juizes não estão aptos para suas funções. Pois se no judiciário e na filosofia de Comte somente são reais os conhecimentos que repousam sobre fatos observados, é necessário observar mais atentamente, vinculando a lei ao povo, e o povo a sua trajetória.  


Amanda Ricardo- Direito Noturno

Um comentário:

  1. Mais um artigo com muitas besteiras e comparações que não tem nada a ver com verdade,pois as relações que tenta fazer do positivismo com as atitudes do judiciário brasileiro não passam de calunias ao positivismo que nada tem haver com as decisões do judiciário brasileiro;esse artigo é mais uma obra de desinformação dos meios acadêmicos socialistas/comunistas-marxistas,que enganam os alunos,doutrinando-os para que sejam militantes da esquerda.

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