Imersa pelo calor do asfalto, uma
borboleta voava pelas ondas de fumaça.
A borboleta pousava de carro em carro,
perfumando aquela gente alienada.
Perto dali, uma mulher negra era
assassinada,
mas pra essa gente o crime não era uma
ameaça:
“ a borboleta sim, é o motivo de desgraça!”
O pequeno inseto aterrissou no verde
do semáforo,
no mesmo instante que moscas
aterrissavam na carne morta,
devorada pouco a pouco pelos vermes,
mas aquela gente torta, dizia:
“ Essa borboleta é imunda, prefiro me
preocupar com ela do que com carne de segunda.”
Então a policia foi acionada:
“Quero ordem e progresso na minha
cidade abençoada.”
Positivismo, segundo aquela gente
manipulada,
é exterminar a semente e cultivar a
praga infestada.
Pouco a pouco, a borboleta foi
executada
e o direito, inerte e seletivo, apagou
outra centelha de esperança.
A borboleta resistiu ao caos,
a carne resistiu aos vermes.
A borboleta ordenava os corações de
uma gente desordenada.
A carne resistia à infestação, era
matéria viva e morta ao mesmo tempo.
A matilha devorou-as e voltou ao topo
da montanha blindada,
de lá, a classe burguesa e
privilegiada
ria, como as hienas, pelo fim de duas
vidas derrotadas...
Victor Vinícius de Moraes Rosa - Direito Noturno
UM artigo que não passa de um monte de calunias ao positivismo,pois nada do que se tenta relacionar com o positivismo nesse texto tem a ver com o positivismo,ou seja o autor nunca leu nenhuma obra de Augusto Comte,apenas tenta relacionar o positivismo com as besteiras e calunias que os meio acadêmicos socialistas/marxistas dizem a seu respeito,quando tudo isso não passam de manipulação dos fatos.
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