Na contemporaneidade, o Direito por ser um instrumento legal, que viabiliza a ocupação da camada à margem da sociedade, através de diferentes campos de interpretação, permite a mobilidade, dessa forma ele entra em divergência com o positivismo comtiano. Nesse sentido é válido analisar como ocorre essa contraposição de ideais.
Em primeiro plano, é notório que o saber positivo, em sua essência, propõe o gosto pelo trabalho prático, por entrelinhas, influencia a aceitação dos "lugares sociais" e os papéis pré-definidos pela classe dirigente sobre a classe trabalhadora. Assim, essa inércia social, perante o viés positivista, é o pressuposto do progresso, já que a desestabilização da "hierarquia" social cai com a transição de classes. Desse modo, o Direito como provedor de garantias para ocorrência da cinesia entra em discordância com os ideais positivistas .
A posteriori, prova de que o positivismo é primoroso nas instituições , a fim de manutenção do poder elitista, é o SENAI ( Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) criado no governo Vargas, cujo o objetivo, à grosso modo, é precarização da mão de obra, pois forma uma parcela para "herdar" os lugares de operários nas fábricas, sendo esse seu "lugar social" ideal no ponto de vista da classe dirigente. Nesse contexto, o positivismo determina princípios reguladores para sociedade, dessa forma, o homem que luta para quebra desse ciclo é entendido como a desordem, como o caos.
Outrossim, dado o contexto atual em que se encontra o Brasil, o Direito está assumindo um valor oposto com o já mencionado. A monopolização do Direito pela classe do capital confronta as lutas sociais, deixam-as vulneráveis ao controle desses, como o processo de terceirização do trabalhador e a lei antiterrorismo que criminaliza marchas e protestos. Nesse viés, nota-se uma inversão do real papel do Direito como meio de ocupação para àqueles à margem populacional e assume a posição de mais um meio de concentração de poder.
Entende-se, portanto, que só apenas o Direito em seu estado natural não pode assumir toda a carga de efetivação da justiça, porém, junto as possíveis formas de interpretação que ele dá margem para conquista de direitos, ele pode sim concretizar seu real valor social. Afinal, como proposto por Bacon saber é poder, logo, essa é a chave para promoção da cinesia social.
Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
Mais um artigo em que fica claro que o seu autor,seus professores/orientadores-palestrantes,nunca leram a obra de Augusto Comte e apenas repetem as besteiras e calunias criadas pelos meios acadêmicos socialistas/marxistas; Em primeiro lugar o positivismo não é conservador,autoritário ou favorável ao domínio dos mais ricos sobre os mais pobres isso não passam de calunias inventadas pela esquerda militante; Em segundo lugar o positivismo não impede ninguém de subir de classe social,pois defende a educação gratuita,laica,científica e humanista para todos homens e mulheres,ricos e pobres,pra que cada um melhore a sua vida como quiser,sem a tutela; A única doutrina do mundo que não permite que ninguém mude de vida é o socialismo/marxista que defende o fim das classes sociais,o que faz com que ninguém possa sair de onde esta,ou seja deixa todos na miséria e la terão que ficar; Em terceiro lugar é do positivismo a defesa do direito dos trabalhadores por meio de leis,pois no socialismo/marxistas os trabalhadores não tem direito algum,nem mesmo á vida; Em quarto lugar não ha em nenhuma obra de Augusto Comte a defesa de que os governantes ou classe dominante como afirma o artigo,devam ditar em que cada cidadão vai trabalhar,essa calunia de que no positivismo existe a pré-determinação de lugar social para os mais pobres,não passa de manipulação dos fatos. Na verdade a única doutrina que prega que cada um tem seu lugar de trabalho pré-estabelecido para colaborar com a comunidade é o socialismo/marxista,onde os camaradas determinam quem vai fazer o que,e os que se negam são eliminados pois desafiam a ordem do regime marxista,que determina pra cada um o seu "lugar social",ou seja esse artigo é cheio de desinformação Marxista/gramscista,que se explica com a seguinte frase "Chame-os do que você é e acuse-os do que você faz",essa frase explica bem as calunias que os socialista/marxista fazem contra o positivismo,ou seja tudo aquilo de ruin que eles chamam o positivismo é o que eles são e tudo aquilo de que acusam o positivismo é o que eles fazem. eles querem dominar e controlar a sociedade,com as suas manipulações e ocultação da verdade.
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