O Manifesto elaborado
por Engels e Marx, sugere um curso de ação para uma revolução socialista
através da tomada de poder pelos proletários. Os autores partem de uma analise histórica
distinguindo as várias formas de opressão social que ocorreram ao decorrer dos
séculos, e situa a burguesia moderna como nova classe opressora.
Contudo, não deixa de
citar seu grande papel revolucionário, colocando-a como a classe responsável por
destruir o poder monárquico e religioso, valorizando a liberdade economia
extremamente competitiva, e uma aspecto monetário frio em detrimento das relações
pessoais e sociais, fazendo com que o operariado fosse tratado como uma simples
peça de trabalho.
Aliado a esse fato, os
avanços tecnológicos que aceleraram a produção destruiu todo o atrativo para que
o trabalhador ficasse motivado em trabalhar, contribuindo para sua miserabilidade
e coisificação.
Diante disso, o
operariado tomando consciência de sua situação, tende a se organizar e lutar contra
a opressão, especificando o seu objetivo de luta de acordo com o contexto social e histórico em que está inserido. A
legitimação da justiça na vitória do proletariado seria de que este, após
vencida a luta de classes, não poderia legitimar seu poder sob forma de opressão,
pois defende exatamente o interesse da grande maioria: a abolição da
propriedade.
A obra
termina por retratar uma dura critica ao modo de produção capitalista e na
forma como a sociedade se estruturou através desse modo, sugere uma forma do proletário
se organizar como classe social, capaz de reverter sua deficiente situação e
retrata os vários tipos de pensamento comunista, assim como estabelece o
objetivo e os princípios do socialismo cientifico.
Felipe Abrahão Rotolo - Direito Noturno
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