Marx e Engels nos mostraram - com bases extraordinárias e extremamente racionais - que, para eles, o futuro, ou o agora, seja pertencente à revolução e consequente efetivação proletária. Através do Manifesto Comunista, cientificamente fixaram as diretrizes a serem seguidas pelo proletariado a fim que se acabe com as classes sociais e, consequentemente, com a luta de classes.
A burguesia teve seu mérito, pôs abaixo o Antigo Regime e instalou a sociedade de Direitos. Agora é a vez do proletário continuar o processo através da revolução e estabelecer o socialismo, não mais utópico, mas de bases científicas fortes e bem definidas.
Século XXI, globalização, tecnologias surpreendentes... Devemos, pois, pensar se o manual comunista ainda tem vigência na ordem social presente. Apesar de suas concepções científicas, os tempos são outros. A miséria, alienação e necessidade de mudança do proletariado ainda permanecem, mas em outras condições. Se a revolução deverá ter curso agora ou amanhã não sou capaz, como Marx e Engels, caso estivessem vivos, de responder, mas como a própria História mostra, ela é fruto das lutas de classe e nenhum regime ou condição social é eterno. Sempre teremos, portanto, um ruptura, a qual Marx, em seu tûmulo, ainda sonha ser a ruptura do capitalismo (em um estágio avançado e pertinente) em prol do socialismo, quem vai saber?
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