O
Manifesto Comunista de Marx e Engels, de 1848, é um texto de conteúdo que pode
ser considerado atual. O mesmo poderia estar estampando as folhas de jornais e
livros contemporâneos sem causar estranheza, pelo contrário as palavras e
constatações feitas são as vivenciadas pela sociedade capitalista em que se
vive.
Esta
atemporalidade do manifesto permite que se faça um paralelo com o regime socioeconômico
da atualidade facilmente, um trecho encontrado na página catorze do texto de
Marx e Engels que traz:
“As
indústrias nacionais antigas foram destruídas ou seguem sendo destruídas dia
após dia. Elas são desalojadas por novas indústrias (...); por indústrias que não
mais trabalham com matéria-prima nacional, mas matéria-prima extraída de zonas
remotas; cujos produtos são consumidos não só próprio país, mas em todos os
cantos do globo.” Manifesto Comunista
O
paralelo que se pode fazer é em relação ao desenvolvimento econômico dos Tigres
Asiáticos. A industrialização dos Tigres Asiáticos se deu e continua procedendo
da maneira como está no trecho acima colocado. A globalização levou
transnacionais para a região asiática que se modernizou, a mão-de-obra barata
em relação aos países sedes das indústrias (os considerados, primeiro mundo) e
os incentivos fiscais oferecidos foram atrativos para as mesmas.
A
modernização que passa os Tigres Asiáticos não atinge a toda a população, há
uma disparidade entre o detentor dos meios de produção e os possuidores da
força de trabalho. O trabalhador é explorado pelo dono dos meios de produção e
recebe um salário, este, porém não equivale a sua produção e aos lucros
conferidos. Essa diferenciação que existe hoje em todo o sistema capitalista,
que se encontra na economia asiática em questão também foi estabelecida por
Marx e Engels no Manifesto como a luta de classes, e para eles a mesma está
presente em toda a história.
Camila Gabriele Pereira
de Faria
1º ano Noturno
1º ano Noturno
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