"Um galo sozinho não tece a manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse
grito que ele
e o lance a outro: de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzam
os fios de sol de seus gritos de galo
para que a manhã, desde uma tela tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
e o lance a outro: de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzam
os fios de sol de seus gritos de galo
para que a manhã, desde uma tela tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela,
entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
se erguendo tenda, onde entrem todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um
tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão".
que, tecido, se eleva por si: luz balão".
O desenvolvimento tecnológico leva a humanidade a novos
patamares de desenvolvimento. Mas como já sabemos, saber é poder, e domínios de
novas técnicas leva também ao surgimento de uma nova classe social. Essa nova classe
em seu primórdio não tem o monopólio de técnicas sofisticadas, apenas resgata a
arte milenar do comercio.
A partir do resgate do comércio, essa classe social,
doravante denominada de burguesia, além de romper dinâmica social do
feudalismo( aliás, com a falta de dinâmica do feudalismo, pois esse contava com
uma sociedade estamental), passa agora a congregar capital suficiente em sua
mão de modo a força o surgimento de burgos( cidades) e celebrar aliança com reis
de modo a favorecer a formação dos Estados Feudais.
A burguesia, agora já estabelecida como um classe social e
congregada na cidade, passa agora a buscar novos meios para aumentar sua
produção e incrementar os lucros. Sendo assim, contamos agora com advento das indústrias,
fomentadas por maquinarias. Porém, não é só a classe burguesa que surge, junto
dela, aparecem os proletários. Mão de obra farta, que estimulada por outros
fatores históricos são impelidos dos campos para a cidade.
Sem dominar técnica ou possuir capital monetário, essa nova
classe de trabalhadores conta apenas com sua mão de obra para prover o próprio
sustento, o que Karl Marx chama em sua obra de “mais valia”. Surgindo historicamente
mais desfavorecida, o proletariado passa a ocupar posição de explorado , passa
se submeter a condições sub-humanas , com intenção apenas de garantir sua
sustento.
Analisando os fatos históricos do surgimento dessas novas
classes, o alemão Karl Marx desenvolve o socialismo cientificista, que usa como
base a dialética de classes. Marx considera que a burguesia é uma classe social
inovadora, e seus avanços técnico com fundamentais para o desenvolvimento da
sociedade, porém, observou que as técnica que deveriam beneficiar a todos,
beneficia apenas o acumulo de riquezas na mão de poucos. Marx , acredita
portanto, que em um estágio no qual as tecnologia estejam suficientemente
desenvolvidas, cessará o papel da burguesia e os proletária então passarão a
ditar as regras, de modo que a tecnologia não gere apenas a concentração de
capital ou o bem estar para quem possa pagar por ele, mas sim que gere um bem
estar para a humanidade como um todo. Só, contudo, só será possível quando os
trabalhadores puderem reconhecer sua condição de submissão e se revoltarem
contra ela.
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