Marx
e Engels, teóricos do socialismo científico publicaram no século XIX, em meio a
grandes revoluções, O Manifesto Comunista, analisando inicialmente o modo de
produção capitalista e meios para que a classe operária implantasse o
socialismo.
Apesar
de a burguesia ser a classe opressora para Marx e Engels, estes não deixam de citar seu grande papel
revolucionário. A burguesia foi revolucionária, pois conseguiu a libertação dos
limites políticos, das forças, além desta ser o espelho da mudança social para
a classe operária.
O
primeiro capítulo do Manifesto Comunista faz uma celebração a modernidade e
afirma que o capitalismo não é apenas um novo modo de produzir mas um novo modo
de viver. Posteriormente a tarefa da classe operária, segundo os autores, é dar
o passo seguinte como classe revolucionária mas não destruir o capitalismo, isto
seria possível com uma libertação das forças produtivas, possibilidade dos
homens deixarem fluir todas as suas capacidade, de se libertarem das amarras
políticas, dos costumes e até mesmo da religião.
Os
autores declaram também como o capitalismo dissolve tudo com uma rapidez, pois
ele constantemente precisa criar uma nova geração de artefatos para atingir o
consumidor, para Schumpeter isso se chama destruição criativa. A modernização
da modernização está pressuposta no capitalismo. Marx e Engels na época já previam
o que está acontecendo atualmente. No entanto a modernidade estará a favor do operariado
para os autores, em que haverá a união dos operários de diferentes localidades
colocados juntos pela indústria criando, então, uma sociedade igualitária, sem
propriedade privada e sem Estado. Observa-se que o socialismo só seria
vitorioso se criasse uma sociedade nova.
Emmanuelle Nasser Dias e Silva- 1º ano Direito Noturno
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