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domingo, 15 de setembro de 2013

Marx e o Manifesto Comunista

Karl Marx detinha de amplos conhecimentos acerca do pensamento político e social, de forma que, em suas obras, procurou relatar a globalização instaurada pela burguesia, criando uma rede de comércio através da navegação e dos novos meios de comunicação. Sua principal obra, O Manifesto Comunista (1948), expunha, em sua maior parte, as relações políticas e sociais entre proletários e comunistas, em uma referência crítica ao capitalismo contraposta à defesa da construção de uma sociedade sem classes e sem Estado, fazendo um apelo à revolução em que se colocasse no lugar “da velha sociedade burguesa uma associação na qual o livre desenvolvimento de cada membro fosse a condição para o desenvolvimento de todos." Na obra, Marx enfatiza o condicionamento das forças produtivas por meio das relações sociais, correlacionando as condições materiais com as relações sociais.
            De um modo geral, pode-se dizer que o Manifesto Comunista propõe a busca pela solução de problemas tais como a miséria, a desigualdade e a exploração do trabalhador. Trata-se de um conjunto afirmativo de ideias revolucionárias contendo elementos científicos e economicistas que objetivou a compreensão das transformações sociais que ocorriam no século XX. Contudo, muito mais do que exposições doutrinárias, o Manifesto era composto de intenções para um chamado global frente uma ação contra a exploração, para uma revolução proletária contra o capitalismo burguês: “Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!”

            A contemporaneidade de Marx é evidenciada no agudo desenvolvimento capitalista nos dias de hoje. O desenvolvimento de tecnologias, resultado da revolução científica e tecnológica do século XXI, propiciou o progressivo avanço do poderio burguês, que só fez acentuar a desigualdade e a miséria da classe operária explorada.  Por fim, deve-se lembrar que, por meio da exposição de princípios a serem seguidos pela comunidade, objetivava-se uma transformação que partisse da classe trabalhadora, mas que, contudo, tais mudanças servissem de instrumento à humanidade contra a mecanização e alienação humana.

Gabriela Giaqueto Gomes - 1º Ano Noturno

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