A
continuidade das revoluções burguesas
O
“Manifesto do partido comunista”, de Marx e Engels, foi escrito
em uma época de efervescência política, uma época de revoluções.
A escolha pelo modo panfletário, sua escrita de fácil entendimento
e sua distribuição demonstram que essa importante obra não foi
feita para a classe social abastada e sim para um público mais
numeroso, o proletariado.
Marx
e Engels analisam a história como uma constante luta de classes, mas
veem a ascensão da burguesia como sendo responsável por mudanças
nos próprios padrões de relações sociais. A burguesia
revolucionária é exaltada na medida em que liberta as forças
produtivas e se emancipa do poder político anterior, tornando o modo
de produção capitalista sua forma de conquistar o mundo
ideologicamente, fazendo-o à sua imagem.
Entretanto,
o capitalismo se afunda em suas próprias contradições, ao mesmo
tempo em que liberta as forças produtivas fragiliza o homem, que
passa a ser meio e não fim. Marx e Engels então, por meio da
análise da luta de classes, teorizam que a classe operária deve dar
continuidade à revolução iniciada pela burguesia, já que essa
teria mostrado não ter condições para ir além da revolução
burguesa e chegar ao socialismo.
Sendo
assim, o “Manifesto do partido comunista” tem por objetivo
conscientizar a classe operária a dar o próximo passo na revolução
iniciada pela burguesia, mas não destruindo o que foi conquistado
anteriormente e sim chegando a um estágio mais elevado de
desenvolvimento, o socialismo.
Samantha
Sayuri de Souza Yabiku – 1º ano Direito noturno
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